O Zohar: A iluminação da cabeça de Partzuf Atik do Mundo de Atzilut, chamada “a cabeça inatingível,” é o Infinito. Ela é a fonte dos pequenos e grandes estados de três cabeças (sistemas de governo) de Arich Anpin, chamadas Keter, Mocha de-Ovira (a membrana cerebral) e Mocha Stima (uma mente oculta), que é the Yud Hey Vav de Zeir Anpin em si.
O Livro do Zohar consiste de diferentes partes, Algumas delas usam a linguagem seca da Kabbalah, enquanto que outras são mais vivas, narrando na linguagem da Bíblia ou lendas. Porém, não devemos prestar atenção às palavras em si. Eu não me importo com as palavras que escuto. Afinal, os Cabalistas usaram palavras deste mundo, mas o que é importante para nós é de receber uma resposta interna, uma certa sensação em vez das palavras. A palavra em si não está verdadeiramente ligada a essa sensação.
Baal HaSulam escreve no Item 155 da “Introdução a Talmud Eser Sefirot” que atraímos a Luz Circundante ao ter um grande desejo e aspiração de compreender o que estudamos, onde "compreensão" significa ser inspirado, receber uma impressão e liga-lo a algo. Está escrito, “E Adam conhecia Hava,” que significa que eles adquiriam uma ligação interior. Conhecimento não tem qualquer papel aqui, apenas o desejo tem.
Em vez de escutar as palavras, devemos desejar sentir o que está a acontecer dentro de nós. Então iremos estar a focar-nos na coisa mais importante. O mundo espiritual não pode ser alcançado através da mente. Você precisa de novos órgãos de percepção, novos sentidos (Kelim) que se desenvolvem apenas por virtude da sua aspiração. A sua aspiração é o que atrai a Luz que Corrige, a Luz Circundante.
As secas palavras escritas em O Zohar que usam a linguagem da Kabbalah podem não nos inspirar e deixar-nos sentindo-nos secos; mas apesar destas secas palavras tentamos ainda assim encontrar a sensação e a imagem que devem aparecer perante nós, então as coisas escritas na linguagem da Kabbalah acabam por ser mais benéficas para nós que os textos que são escritos na linguagem da Bíblia ou lendas. Desta forma, mesmo que a linguagem da Kabbalah seja seca, é a que acorda o maior desejo numa pessoa que quer avançar.
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