Estamos a viver numa geração em que a nossa interligação está a ser revelada, embora não compreendamos isto por agora. Em gerações anteriores, esta ligação não era tão abertamente expressa. Mas hoje todos estamos ligados através da Internet e a rádio internacional e cadeias de televisão. Trocamos informação através destes canais e estamos a par de todas as noticias no mundo.
Os acontecimentos que tomam lugar numa parte do mundo afectam as outras partes devido à velocidade pela qual a informação e rumores se espalham através das várias redes. Há também diferentes redes de poder. Quando algo acontece numa parte do mundo, alguém ganha ou perde, seja nas vendas e dinheiro, industria, comercio ou economia.
Dependemos uns dos outros. Estamos amarrados juntos por uma rede comum, que está agora a ser revelada como um facto obvio. A humanidade está a fazer esta descoberta hoje. Estamos a revelar a nossa ligação ao nível dos pensamentos e desejos e estamos a descobrir-nos a nós mesmos numa situação que não podemos escapar ou ignorar. Todo o dia iremos revelar mais coisas no mundo que serão completamente novas. Iremos ver como as pessoas na América do Sul pensam acerca de algo, então no próximo dia as pessoas na Europa irão pensar sobre a mesma coisa, e no próximo dia – na Ásia.
Inicialmente chega a si como um pensamento estranho e obscuro, e então torna-se o seu próprio pensamento. O seu anterior desejo esvaece e um novo desejo surge. Grandes mudanças irão ocorrer literalmente de um dia para o outro, ou até mais rápido. E isso é porque o mundo está completamente interligado, que não era o caso anteriormente.
Isto faz com que o progresso ocorra a uma velocidade completamente diferente. A velocidade do nosso desenvolvimento não é linear ou mesmo exponencial, mas está a disparar para cima. Ela cresce exponencialmente pois é multiplicada pelo numero de pessoas no mundo e o numero de ligações entre elas. E cada pessoa por sua vez multiplica-o novamente, fazendo com que o nosso desenvolvimento corra mais rápido por sete biliões à potência de sete biliões.
(Da lição sobre o artigo do Rabash, “A Actividade dos Maiores da Nação” em 03.17.09)
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