Da Lição Diária de Hoje:
Pergunta: Martin da Checoslováquia escreve-nos, “Eu não compreendo porque é que alguém gostaria de alcançar tal estado. Porque quereria eu anular-me a mim mesmo perante alguém que não conheço, e que me envia sofrimento?” Ele acrescenta outra frase, “Se sou um ladrão, então pelo menos posso ser orgulhoso disso, mas quem quer ser um escravo?”
Resposta por Rav Michael Laitman, PhD: Eu concordo com ele. Eu não tenho qualquer problema em dizer que ele tem razão. “O orgulho de uma pessoa irá humilhá-la.” A questão está em definir o que é ser um “escravo,” o que é ser um “homem,” o que é ser uma “mulher,” o que é ser um “ladrão,” etc. É uma questão de definição.
“Escravo” significa saber que a vontade de receber agora me controla. Que ela controla, e que eu não sou o senhorio. Eu primeiro diferencio-me do meu ego, e vejo que este ego me controla. Eu quero ver desta maneira ou daquela, e a minha natureza vem e faz de mim o que quer que ela queira. Eu vejo como isto ocorre na humanidade: Nós queremos tentar, ser algo diferente, mas somos incapazes. A nossa natureza conquista-nos e faz de nós tudo.
Então eu sou um escravo à minha natureza, certo? Um escravo. Então ele pode desde já parar de pensar que é um homem, que ele é livre. Ele não é livre, mas ele está cego para com isso. Ele não vê como ele está completamente viciado à sua natureza, e que ele é uma besta levando a cabo ordens. Isso é uma coisa.
A outra coisa é que se ele soubesse que esta escravatura na qual ele se encontra presentemente o arruína e come dele, então isso terminaria a sua vida sem qualquer compensação. Se ele olhasse para isso adequadamente, então ele compreenderia que pode haver outro estado, de que é possível escapar a ela. Não importa em que estado ele entrou, mas a coisa principal é que ele escapasse ao seu presente estado. Porque importaria em que estado ele entraria? Odiamos o estado de dar imenso, mas eu preciso de odiar o meu presente estado mais que o estado de dar, então como é que faço?
Então ele tem razão. Eu não sei quem é o segundo senhorio. Eu só tenho a oportunidade de me vender a mim mesmo a este segundo, e então eu desligo-me do primeiro. Então eu preciso de escolher entre eles – essa é a minha escolha. Se ao o fazer, eu não me sinto a mim mesmo como me tornar num escravo da segunda essência, do dar, então isso não é uma decisão.
Decisão – Eu sou livre no aspecto em que posso escolher entre os dois. Subitamente um identifica-se a si mesmo num raio muito curto, uma decisão de a quem pertencer, e então começa o seu trabalho. É uma coisa muito interna e psicológica que uma pessoa atravessa, e ela começa a entender que ela é vendida a um ou a outro. Ele começa a construir-se a si mesmo nisso. Existem muitas coisas aqui. Isso é já a linha do meio.
Retirado da lição diária de hoje, sobre a 18ª Igeret (Carta) de Baal HaSulam, de 1926.
A Lição Diária de Hoje Apresentou:
…com comentário por Rav Michael Laitman, PhD, assim como perguntas por estudantes do Bnei Baruch e telespectadores da Kabbalah TV.
- Preparação numa citação pelo Rabash (Rabi Baruch Shalom Ashlag)
Download: WMV Video | MP3 Audio- 18ª carta de Baal HaSulam de 1926
Download: WMV Video | MP3 Audio- Talmud Eser Sefirot, Volume 4, Parte 12, Página 1201, Item 194
Download: WMV Video | MP3 Audio- Artigo de Baal HaSulam, “Introdução a Talmud Eser Sefirot”
Download: WMV Video | MP3 Audio
As lições continuarão diariamente à 1:00 até às 04:00 GMT, dos Sábados às Quintas-feiras, na Kabbalah TV, e estarão disponíveis para download gratuito no Kabbalah Media Archive.
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