Do Zohar
Do Capitulo, “A Mãe Empresta Suas Vestes a Sua Filha,” pág. 81-82
Traduzido de: Kabbalah Today Issue #16
Pode imaginar o seu caminho da pequenez do nosso mundo até ao derradeiro cume espiritual - o Criador - como uma passagem através de um conjunto de salas. Em todas, entre o nosso estado e o Criador há 125 salas ligadas, pelas quais passar. Cada sala tem as suas próprias propriedades, e apenas os que possuem as mesmas propriedades podem entrar nela. Se, independentemente do que a sua razão lhe diz, o homem mudar as suas propriedades, ele é automaticamente transportado como se por uma corrente invisível a uma sala que corresponde às suas novas propriedades.
É assim como nos podemos movimentar entre estas salas: uma infinitésima mudança interna em nós evoca a influência de um campo de forças espiritual sobre nós, e transportamo-nos imediatamente para um novo lugar de equilíbrio, onde as nossas propriedades internas completamente coincidem com as propriedades externas do campo espiritual. Então, não há guardas nas entradas/saídas das salas; assim que nos mudemos a nós mesmos para condizer com as propriedades do próximo sala, mais elevado, somos automaticamente transferidos para lá pela corrente espiritual ou campo.
Que propriedades devemos mudar de forma a nos movimentarmos de uma sala para outra dentro deste campo espiritual? Precisamos apenas de alterar o tipo de prazer ao qual aspiramos. Não podemos evitar receber prazer, pois tal é todo o material da Criação - é tudo o que foi criado. Porém, podemos mudar o objecto das nossas aspirações, qual é a coisa que desejamos desfrutar: seja a rude recepção, recepção de meras necessidades, ou o Criador estar agradado connosco por querer-mos dar a Ele, que recebemos pois tal é o Seu desejo.
O nosso "Eu," a entidade que sente prazer, está presente em todos os nossos desejos, que mudam incessantemente tanto em magnitude como o objecto desejado. Este "Eu" nunca desaparece. A única coisa da qual nos devemos livrar é a sensação de que fazemos algo para agradar a este "Eu." Em vez disso, devemos aspirar a sentir os desejos do Criador, como é Ele agradado connosco (tal como uma mãe é agradada com os sucessos da sua criança).
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