Gostaria de Ensinar ao Mundo a Cantar em Perfeita Harmonia
Traduzido de: Kabbalah Today Issue #21
A música pode nomear o inominável e comunicar o incognoscível – Leonard Bernstein
A música exprime um vasto raio de emoções, sentimentos e ideias com ritmos variantes, melodias, instrumentos e vocalizações. Historicamente, a música destacou as nossas celebrações com paixão alegre; declarou as nossas baladas românticas ou tristemente lamentou a sua falta; assim que as fortes tropas marcharam para a guerra as trombetou para a batalha; a música acrescentou pompa às circunstâncias que requisitavam grandeza; e lamentou a perda de amados nos funerais. A música é capaz de transmitir emoções profundas e complexas que são compreendidas e sentidas pelos ouvintes.
Verdadeira música deve repetir o pensamento e inspirações das pessoas e do tempo – George Gershwin
Através das eras e através das culturas, compositores criaram música como expressão de sentimentos internos e ideias. As suas composições são necessariamente uma reflexão de todos os aspectos da sua cultura, incluindo estruturas sociais e económicas, clima e disponibilidade de tecnologia. Não surpreendentemente com a largamente reconhecida globalização do mundo, que é cheia de problemas financeiros, económicos, sociais, familiares, psicológicos e ecológicos, a música de hoje frequentemente exprime desilusão, dor, sofrimento, e desejos pelo que parece faltar: amor, sexo, dinheiro . . . Não são apenas as letras que transmitem as infelizes e insatisfeitas mensagens, o ritmo intenso e discordante, instrumentação cacófona partilha os sentimentos. Os humanos estão literalmente a cantar e a gritar o seu desejo de receber, e de receber mais e mais e mais. É só natural que a música ressoe estas sinceras, e vagas necessidades e desejos da humanidade.
Temo-nos estado a Focar Inteiramente no Desejo de Receber
Na verdade é uma lei da Natureza, uma força que age sobre nós. O desejo de receber é o que conduz o mundo humano. Mas isto é apenas metade da equação. O mundo é verdadeiramente conduzido por dois desejos: de receber e o de dar. “Eles determinam não só o nosso comportamento, mas toda a realidade – tudo o que pensamos, vemos, sentimos, provamos, ou tocamos. … Nós recebemos a nossa energia da vida do desejo de dar, e somos formados pelo desejo de receber. Contudo, desde que aprendemos que só poderíamos mudar o nosso meio para servir os nossos desejos, temos-nos estado a focar inteiramente no desejo de receber. Tornamo-nos ignorantes do facto de que recebemos energia e vida não do desejo de receber, mas do desejo de dar.” (Bail Yourself Out)
A humanidade está a descobrir que o nosso crescente desejo de receber natural permanece insatisfeito, vago, por extinguir. Estamos a nos aperceber que no nosso foco exclusivo sobre o nosso sempre crescente desejo de receber coisas materiais e preenchimento dos outros nos deixa mais vagos e vazios. Como esta música pergunta, “Irei sentir-me sempre desta maneira, tão vazio, tão estranho?” (Ray LaMontagne)
A Resposta Reside no Desejo de Dar
A resposta reside na segunda parte da equação destas forças da Natureza, o desejo de dar. “A interacção entre os dois desejos ilude-nos pois esta é a verdadeira base da nossa criação, e desta forma reside num nível mais profundo que a nossa consciência. Mas assim que compreendamos como estes desejos interagem um com o outro para criar a vida, podemos pôr esta informação em prática e descobrir como beneficiar de o fazer.” (Bail Yourself Out)
A música é o mediador entre a vida espiritual e a sensual – Ludwig van Beethoven
A música também providencia a chave para compreender a interacção destas forças na Natureza. Ela pode ajudar-nos a ver a nossa falta de equilíbrio com a Natureza e uma pista em como alcançar o equilíbrio. A corrente da música e praticamente exclusiva expressão de querer receber, ajuda-nos a ver o nosso foco singular em uma das forças e mostra-nos quão distantes estamos da outra força, o desejo de dar. Estamos desequilibrados. Não estamos em harmonia. “A música clássica com forte harmonia interna ajuda pois ela contem harmonia nascida da união entre opostos. É precisamente quando estes opostos se unem que criam harmonia que corrige. . .” (Laitman.com) A música clássica, com a sua intrínseca, extensiva, complexa harmonia interna exibe a montagem unida e o juntar de elementos contrastantes no equilíbrio. Este exemplo musical de equilíbrio e harmonia pode ajudar-nos a alcançar as mesmas qualidades para a humanidade..
A música é a maneira divina de dizer coisas belas e poéticas ao coração – Pablo Casals
A música é uma linguagem universal e esta qualidade de longo alcance faz dela bem ajustada a ser usada como ferramenta para nos ajudar a emergir da crise mundial resultante do foco singular de receber. Os desejos expressos na falta podem ser substituídos por música que abrace a união e equilíbrio entre o dar e receber. Músicos que experimentam a união e a interacção da ligação destas duas forças podem transmitir este equilíbrio nas suas composições tanto nas letras como melodias. “A música pode ajudar-nos a exprimir todo um novo lado da realidade … o impacto de tal música no ouvinte será sem precedentes, precisamente porque ela exprime a nossa força da vida!” (Bail Yourself Out)
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