No “Prefácio ao Livro do Zohar,” Baal HaSulam escreve que embora me pareça a mim que tudo toma lugar externamente, perante meus olhos, qualquer pessoa razoável sabe que todas estas imagens existem apenas dentro do cérebro. Quando me apercebo disto, estou pronto a começar a abordar os assuntos falados pela ciência da Cabala.
A falta desta realização é a razão pela qual O Livro do Zohar está ocultado de nós e porque não sabemos com o abrir e ler. É porque a chave para o compreender reside em ter a percepção correcta da realidade. O Livro do Zohar deve ser abordado apenas ao imaginar as descrições dentro de mim mesmo. A terminologia, sons, mundos, objectos espirituais, almas, e relacionamentos são todos noções dentro de mim. Isto é especificamente verdadeiro quando abordando os parâmetros da percepção da realidade: mundo, ano, e alma – todos os quais estão acima do tempo, espaço e movimento.
Se eu percepcionar o texto como um padrão que se revela de forças e qualidades dentro de mim, eu irei gradualmente revelar estados internos cada vez mais profundos. Então ficará claro que esta realidade externa não é verdadeiramente real, mesmo que o pareça a mim. Eu vejo-a apenas como existindo fora e independente de mim.
É minha presente folia em pensar que eu não crio esta realidade, erradamente pensando que ela se revela perante mim por si mesma, tendo existido antes do meu nascimento e certa a existir depois da minha morte. eu tenho de mudar todas essas crenças de forma a compreender o que O Zohar me quer explicar.
A chave e a entrada em O Livro do Zohar reside precisamente em transportar tudo para dentro de mim mesmo, como pelo principio, “Uma pessoa é o mundo inteiro.” Eu posso dizer se o meu estudo é ou não correcto ao verificar: Quanto espero eu sentir e revelar o meu futuro inteiro dentro de mim mesmo?
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