No livro Beit Shaar HaKavanot (A Portaria das Intenções), Baal HaSulam explica que a intenção depende de desejos que não têm a tela (Kelim de Igulim). Por outras palavras, a intenção depende da medida do nosso entendimento que estamos sob o poder destes desejos, assim como o nosso os querer tornar em desejos com uma tela (Kelim de Yosher).
Uma tela, que é a força anti-egoísta, irá apenas aparecer se eu mesmo a quiser construir. Isto significa que eu devo distinguir a “cabeça” e “pés” nos meus desejos, que são coisas que são mais ou menos importantes para mim. Quando eu quero trabalhar com a tela numa “linha direita,” eu começo a colidir com os desejos De Igulim. Tensão surge entre nós pois eu quero definir uma nova escala de valores de acordo com Yosher, a tela anti-egoísta, e não de acordo com Igulim. E então Igulim começam a me influenciar e empurrar de tal maneira que eles me ajudam por fim a chegar ao lugar em que eu preciso de estar.
Se nós queremos avançar, então uma tela é necessária. E pelo contrário, se nós queremos adquirir uma tela, então o avanço é através dos desejos De Igulim que operam sem uma tela. Subsequentemente, isto é como acrescentar a sua “linha” ao campo dos Kelim de Igulim. É como um pedaço direito de fio atravessando um campo magnético, em que a electricidade (Luz), começa a fluir para esta linha de acordo com as leis da “indução espiritual.”
Ao querer todos os nossos desejos orientados numa direcção (para o Criador), nós construímos uma “linha” (desejo sem uma tela) dentro dos Igulim. Esta é chamada uma intenção ou uma oração. Baal HaSulam escreveu Beit Shaar HaKavanot como a introdução a um livro de orações Cabalistico que ele queria escrever.
Uma página do Livro de Orações do (Rabi Shalom Sharabi):
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