Não me faltam problemas na vida. Por vezes parece que eu estou tão enjoado e farto de tudo, que eu não tenho desejo de sobra para algo nela. Logo, eu tenho de separar por um momento tudo o que é animalistico e terreno e discernir a coisa mais importante: Quais são os meus presentes relacionamentos com os que me rodeiam? Eu odeio-os, eu não me preocupo com eles um pouquinho, eles podem bem desaparecer se bem me importa… Este negativo, que eu direcciono ao ambiente, é a minha inclinação do mal.
Ela está a ser expressa como resultado da quebra das nossas almas: Em tempos estivemos unidos, mas agora nós estamos a descobrir o inverso – desconexão total. Esta descoberta é extremamente importante; é do que eu preciso. Eu não devo descartar estes momentos negativos, mas coleccioná-los. Eles mostram-me quanto eu odeio os outros, e é uma coisa maravilhosa que isto esteja a ser revelado! Sim, eu odeio-os e desprezo-os, eles fazem-me enjoado até ao meu estômago, estamos esmagadormente distantes uns dos outros – e isso é maravilhoso. Agora eu tenho uma oportunidade para começar a correcção.
Assim, eu começo a mover-me na sua direcção. Eu faço esforços, participo no estudo e disseminação de forma a sentir pelo menos algum tipo de conexão, eu curvo-me em qualquer lugar que eu possa. Se eu sinto que hoje estou impotente em sequer olhar para os meus amigos, então eu tenho de tomar certo tipo de trabalho mecânico que beneficie o objectivo, até que eu volte gradualmente ao fluxo geral.
Cada pessoa pode ser atirada para um estado do qual ela não se pode levantar por si própria. É por isso que ela é simplesmente obrigada a receber apoio do seu grupo e da nossa comunidade mundial inteira, como alguém que perdeu consciência e precisa de ajuda exterior.
Da sua parte, os grupos têm de identificar estes casos e oferecer ajuda emergente e profissional às “vitimas,” como doutores que salvam a vida espiritual do paciente. Quando fazendo isto, nós não “pisamos” o mal numa pessoa, mas oferecemos apoio de forma a despertá-la e a trazer à linha do meio, na qual nós o construímos. Então todo o mal irá tornar-se em bondade.
Da Lição 5, da Convenção Mundial Zohar 5/8/10
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