Dado que somos criados a partir da vontade de receber prazer, todo o nosso trabalho espiritual é feito à noite. Sem sentir prazer (na escuridão da noite), nós podemos testar-nos a nós mesmos: Somos nós capazes de fazer algo movido por certo outro “combustível” para que não haja a recompensa que defina quanto trabalho nós fazemos, mas em vez disso o trabalho em si mesmo o faz? Podemos nós trabalhar sem realização do Criador, mas apenas com nossa fé que lhe traremos a Ele deleite?
Para trabalhar em prol de O deleitar e não a nós mesmos pode apenas ser feito durante a noite, em estados em que nós não sentimos prazer. Desta forma, camadas de desejos por corrigir que exigem preenchimento com recompensas para nós mesmos são propositadamente e continuamente despertados na nossa vontade de receber prazer.
Isto dá-nos a oportunidade de trabalhar sobre esta vontade de receber para nós mesmos por corrigir. A luta de trabalhar na vontade de receber aparece para que nós possamos trabalhar não em prol de uma recompensa, mas de forma a deleitar o Criador: não de trabalhar pela recompensa de alcançar o Criador, mas apenas de trabalhar para Ele. Sucesso resulta da nossa habilidade de reconhecer a grandeza do Criador.
Quando uma pessoa descobre que ela não é capaz de fazer isto, ela exige assistência de Cima. A força de Cima vem até ela através do grupo dado que uma pessoa não tem uma conexão Acima. À medida que ela começa a procurar este “Acima,” após numerosas tentativas falhadas de perceber alguma coisa, ela chega a um ponto de desespero e compreende que “Acima” significa “através do grupo.”
Neste ponto, se ela entra no grupo, então através dele, ela será capaz de receber a mesma força que irá mudar sua natureza de receber a dar. Então ela será capaz de trabalhar durante as noites enquanto abençoando o Criador. Então, uma pessoa trabalha não em prol de preencher seus desejos egoístas; com a ajuda da noite ela ascende para dar.
Nós não exigimos que a noite se vá embora dado que “dia” consiste de trabalhar em prol de doar. Quando nós não sentimos “luz” nos nossos desejos e nós trabalhamos acima disto, não em prol de preencher nossos desejos, então nós percepcionamos o dia. Desta forma, na percepção dos nossos desejos receptores, nós existimos na noite, mas na percepção dos nossos desejos dadores, a “luz” brilha.
Da 1ª parte da Lição Diária de Cabala 5/24/10, O Zohar
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