Uma pergunta que recebi: Como combino eu a seguinte atitude dualista: Por um lado, eu tenho de ver cada um dos amigos como maior que eu, como o maior da geração. Mas pelo outro, eu preciso de vê-los como mais pequenos que eu, como se em constante necessidade de meu cuidado constante?
A Minha Resposta: Eu posso facilmente relacionar-me desta maneira como eu faço ao meu filho: Ele é mais importante que eu dado que seus desejos determinam minhas acções. Se ele precisa de alguma coisa, eu largo tudo e faço como ele pede. Todavia, quando eu me volto a ele, eu relaciono-me a ele como alguém que é mais pequeno que eu e não pode lidar sem mim. Segue-se que nós podemos ter esta atitude dualista simultaneamente.
Está compreendido que o desejo comum é mais importante que o meu próprio. Ele é um modelo miniatura da alma comum e já contém tudo como um holográfico.
Se eu me relacionar a este pequeno grupo com a lei da garantia mútua (digamos que o grupo tem dez membros), esses dez membros são o mesmo que dez biliões. Não há diferença aqui. Certamente, eu preciso de sair do meu egoísmo, então não importa se eu o faço relativamente a dez ou a dez biliões de pessoas. Se nelas, eu revelo o mundo espiritual, então quem é mais importante: eu ou eles?
Por mim mesmo eu não posso revelar nada além desta vida terrena e corpórea. Naturalmente, com respeito ao objectivo, o grupo torna-se mais importante para mim que eu mesmo.
Eu devo aceitar seu desejo como o meu mais sagrado desejo, como uma lei! Isto é o que nos permite unir. Por outro lado, eu preciso de os percepcionar como mais pequenos que eu para sentir que eles precisam da minha ajuda e dar-lhes tudo o que tenho.
Onde quer que falemos sobre amor e união, eu posso considerá-los ambos como um pequeno individuo ou como um grande. Não há contradição aqui. É muito como um bebé em respeito a um adulto, onde o bebé se torna mais importante que todos os outros. Uma pequena criança é como a cabeça da família dado que a família inteira revolve à volta dele.
Da 4ª parte da Lição Diária de Cabala 6/10/10, Artigo, “Propósito da Sociedade”
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