Nós podemos permanecer ou na qualidade de recepção ou na qualidade de dar e concretizarmos ambas. Basicamente, apenas duas forças governam o Universo, duas forças da natureza: as forças de recepção e dar. Uma delas, a força da recepção, está já em nós porque nós nascemos com ela, então nós consideramos-a sendo natural.
Mas na realidade, não há nada mais natural que a qualidade de dar. Todavia, ela não está em nós; desta forma, ela parece-nos desnatural a nós; ela parece como algo artificial que não tem relação com a realidade. Contudo ainda assim, a única existência real é na qualidade de dar porque toda a criação, excepto o nosso mundo, vive nela. Apenas nós vivemos neste minúsculo, trancado, e imaginário espaço na qualidade de recepção.
Devido ao facto que este espaço é fechado e isolado de todos os mundos e o Criador, nós pensamos que nada existe além dele. Como uma minhoca que vive num rabanete e acredita que o mundo inteiro e tal como o rabanete, nós não vemos além do nosso mundo. A tola minhoca não compreende que há um grande, luminoso, doce, e belo mundo fora do rabanete. E nem nós.
É por isso que nós devemos compreender que a qualidade de recepção na qual nós residimos é minúscula e limitada. Ela é nos dada de forma a conhecer o seu oposto, a qualidade de dar.
Da 1ª parte da Lição Diária de Cabala 6/27/10, Artigo “A Matéria de Dar”
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