Por vezes uma pessoa sente que ela está cansada, que ela precisa de descansar, e que o caminho não é para ela. Embora ela saiba em avançado que estes estados viriam, ela subitamente se esquece do que fazer. Todos os artigos falam sobre isto. Eles descrevem a luta interna, os obstáculos, e como os justos ascendem onde os cruéis caem. Logo, uma pessoa alcança um estado em que lhe é dada verdadeiramente livre arbítrio.
Isto requer uma grande dose de sorte, onde sorte significa que ela foi capaz de montar um relacionamento com o meio, grupo, professor, e livros que não a deixa partir. Ela toma várias obrigações e participa em todas as acções do grupo de forma a tornar um hábito segunda natureza. Isto previne-a de deixar estas acções, dado que caso contrário os que estão à volta dela irão começar a desprezá-la.
Se ela percebe quão fraca sua natureza é e define estas conexões, então ela é capaz de se segurar e permanecer. Isto é similar a como marinheiros no convés de um navio se acorrentam a si mesmos ao barco com cordas para que as ondas não os lavem para águas abertas. Eles sabem que eles não terão a força para se segurar em mares revoltos, e então eles atam-se a si mesmos com linhas de corrente.
Você não pode fazer o atar quando você já está a ser lavado. Tudo deve ser preparado em avançado. Marinheiros compreendem que eles não têm a força para superar a tremenda força dos mares tempestuosos que os atiram em todas as direcções.
É assim que uma pessoa se deve preparar, e o grupo deve oferecer o apoio garantido para que ela não abandone o caminho até nas condições mais tempestuosas. A pessoa deve usar todas as suas qualidades, tais como orgulho, o ego comum, e todos os tipos de cálculos para se assegurar que ela não fugirá para longe do caminho e que ela irá alcançar o objectivo.
Da 1ª parte da Lição Diária de Cabala 7/8/10, Escritos de Rabash
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