O nosso trabalho interno é revelado a nós fragmentado, em partes que pertencem à sua execução. Não nos é dada a habilidade de ver a soma inteira de todo o trabalho que nós concretizamos, sob pena de constituir um obstáculo para nós.
Uma pessoa é constantemente consumida pelo desejo que é revelado nela no presente momento. Ela esquece-se sobre tudo o que ela fez no passado e sente-se constantemente vazia. Quanto mais ela trabalha, mais as coisas que ela já fez se tornam ocultas a ela.
Ainda embora ela tenha levado a cabo muitas correcções e nada desapareça, é lhe dado o sentimento que ela não fez nada. Isto acontece para que ela tenha sempre a oportunidade de fazer mais, para que um novo desejo possa ser revelado tal como a primeira vez. Isto continua até que ela leve a cabo certo volume de trabalho. Então numa acção final chamada “Rav Paalim UMekabtziel” ela revelará a inteira correcção que ela acumulou.
Contudo, ao longo do caminho nós somos obrigados a esquecer sobre todos os estados que nós atravessámos de forma a receber um desejo para a próxima acção. Caso contrário nós pararíamos e seríamos incapazes de continuar a avançar. Enquanto uma pessoa não completar todas as correcções, o seu inteiro trabalho prévio está ocultado a ela, como se ela não tivesse feito nada. Todavia, tudo se tornará revelado de uma vez, no Fim da Correcção!
Tudo se repete nova e novamente, mas dado que um novo desejo constantemente vem até nós, parece que é um estado completamente novo. “É como se nós começássemos tudo de novo todo o dia.” Nós revelamos um novo apetite e novos sabores no mundo material tal como no mundo espiritual.
Desta forma, até se nos parecer como se nós não tivéssemos feito nada na espiritualidade e que nós não alcançámos nada, nós iremos mais tarde revelar isso não é assim. Mas até ao próprio Fim da Correcção, nós não podemos pedir ou exigir nada que nós mereçamos pelo passado. Pelo contrário, nós temos de estar gratos pelo facto que o passado nos está oculto porque desta maneira ele não nos cega e nos previne de avançar em frente. Ele permite-nos a começar todo o trabalho de novo cada vez.
Da 3ª parte da Lição Diária de Cabala 7/6/10, Talmud Eser Sefirot
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