Quando um evoca pena de si mesmo, ele está envolvido em receber para si mesmo. Quanto mais ele ora, não só ele não prepara um vaso de equivalência, pelo contrário, centelhas de recepção são assim nutridas nele. Segue-se que ele está a avançar no caminho oposto, ou seja que ele deve preparar um vaso de doação, mas ele preparou um vaso de recepção.
Assim, quando ele ora pelo colectivo, por essa oração, ele se envolve em doação. E quanto mais ele ora, a essa medida ele molda um vaso para doação, sobre o qual a Luz da doação, chamada "misericordioso," pode ser revelada.
E ao receber a Luz da misericórdia, a qualidade de "compassivo" pode ser revelada. ...Isto significa que ao ter recebido a Luz da misericórdia, ele é qualificado para receber a Luz do amor.
Rabash, Degraus da Escada, “Foge, Meu Amado”
Um não deve pedir ao Criador para se aproximar d'Ele, dado que é insolente dessa pessoa, pois de que maneira é ela mais importante que as outras? Ao passo que quando ela ora pela sociedade — que éMalchut, chamada "a assembleia de Israel", a plenitude das almas — essa Divindade está na poeira, e ora que Ela ascenda, ou seja que o Criador ilumine as trevas dentro dela, então o todo de Israel ascenderão em graus, incluindo o indivíduo suplicante, pois ele é parte da sociedade também.
Rabash, Degraus da Escada, “A Ruína da Santidade”
Esse trabalhador do Criador que não sente a tristeza do público, mas só sente a sua própria carência, seu receptáculo para receber abundância não é maior, também. Por esta razão, ele não será capaz de receber a revelação geral da Divindade como a consolação do público, uma vez que ele não preparou um receptáculo deste aspecto geral, mas somente no seu aspecto individual.
Mas aquele que sente a tristeza do público e sente a aflição da sociedade como sua própria aflição pessoal é recompensado com ver a revelação completa da Divindade, ou seja os consolos do todo de Israel, pois sua carência e uma carência geral. Assim, Divina Abundância é geral também.
Baal HaSulam, O Fruto de Um Sábio, Vol. 3,
“Todos Aqueles Que Sentem a Tristeza do Público”
É uma lei prevalecente que o homem ele mesmo é chamado "uma criatura," ou seja somente ele. Outrem além dele já é a Sagrada Divindade. Segue-se que quando ele está a orar pelos seus contemporâneos, isso é considerado que ele está a orar pela Sagrada Divindade, que está em exílio e em necessidade de todas as salvações. Este é o significado de eternidade, e particularmente assim pode a Luz da Misericórdia ser revelada.
Rabash, Degraus da Escada, “Foge, Meu Amado”
“Ele escuta a oração.” O mundo pergunta porque "oração" é na forma singular, dado que o Criador escuta orações, como está escrito, “Pois Vós escutais a oração de cada boca de Vosso povo, Israel, com misericórdia.” Isso deveria ser interpretado que há somente uma oração que não precisamos de orar — de levantar a Divindade da poeira, pela qual toda a salvação tomará lugar.
Rabash, Degraus da Escada, “Ele Escuta a Oração”
Nossos sábios disseram, "Qualquer um que esteja entristecido pelo público é recompensado e vê o conforto do público." O público é chamado "A Sagrada Shechiná (Divindade),” dado que público significa um colectivo, ou seja a assembleia de Israel, dado que Malchut é a colecção de todas as almas.
Baal HaSulam, Shamati[Eu Escutei], Artigo nº 35,