A Luz da Face do Rei é seguramente vida, e sua ocultação é a fonte de todo o mal.
Ramchal, Daat Tevunot ( Conhecimento da Inteligência), 40
A razão da nossa grande distância do Criador, e porque somos tão propensos a transgredir a Sua vontade, deve-se apenas a um motivo, que se tornou a causa de todos os tormentos e os sofrimentos que sentimos, e de todos os pecados e erros em que caímos. Claramente, eliminando esse motivo, livrar-nos-emos imediatamente de qualquer tristeza e dor. Ser-nos-á imediatamente concedida a adesão com Ele de coração, alma e força. E digo-lhe que o motivo basilar não é mais do que a "falta de compreensão da Sua Providência sobre as Suas criações", que não O entendemos correctamente.
Baal HaSulam,
“Introdução a O Estudo das Dez Sefirot,” Item 42
Todo o entrelaçar das visões das pessoas e todas as contradições internas que cada indivíduo sofre nas suas visões derivam somente da obscuridade de pensamento a respeito do conceito Divino.
Rav Raiah Kook, Orot [Luzes], 124
Mal, em geral, é nada mais senão amor-próprio, chamado "egoísmo," uma vez que ele é oposto em forma do Criador, que não tem qualquer vontade de receber para Si Mesmo, mas somente de doar.
Baal HaSulam, “A Essência da Religião e Seu Propósito”
E embora tenhamos clarificado (sobre a qualidade de singularidade) que ela vem de uma razão sublime, que este atributo se estende até nós directamente do Criador, que é singular no mundo e a Raiz de todas as criações, ainda assim, a partir da sensação da singularidade, quando ela se senta dentro do nosso limitado egoísmo, ela afecta ruína e destruição até que ela se torne a fonte de todas as ruínas que foram e hão-de ser no mundo.
Baal HaSulam, “Paz no Mundo”
Prazer e sublimidade são medidos pela medida de equivalência de forma com o Fazedor. E dor e intolerância são medidos pela medida de disparidade de forma do Fazedor. Logo, egoísmo é repugnante e magoa-nos, pois sua forma é oposta do Fazedor.
Baal HaSulam, “A Essência da Religião e Seu Propósito”
Certamente, quando todos os seres humanos concordarem em abolir e erradicar sua vontade de receber para si mesmos, e não tenham outro desejo a não ser dar sobre seus amigos, todas as preocupações e perigos no mundo deixariam de existir. E todos nós seriamos assegurados de uma plena e completa vida, dado que cada um de nós teria um mundo inteiro cuidando de nós, pronto a preencher nossas necessidades.
Todavia, enquanto cada um de nós tem apenas um desejo de receber para nós mesmos, ele é a fonte de todas as preocupações, sofrimento, guerras, e massacre a que não conseguimos escapar. Eles enfraquecem nossos corpos com todos os tipos de ferimentos e males.
Baal HaSulam, “Introdução a O Livro do Zohar,” Item 19
Mas se ... uma pessoa de Israel degrada a virtude da interioridade da Torá e seus segredos, que lidam com a conduta de nossas almas e seus graus, e a percepção e os sabores das Mitzvot em respeito à vantagem da exterioridade da Torá, lida apenas com a parte prática? Também, até quando um se empenha ocasionalmente na interioridade da Torá, e dedica um pouco do seu tempo a ela, quando não é nem noite ou dia, como se fosse redundante, por isso um desonra e degrada a interioridade do mundo, que são os Filhos de Israel, e aumenta a exterioridade do mundo – isto é as Nações do Mundo – sobre eles. Elas irão humilhar e envergonhar os Filhos de Israel, e considerarão Israel como supérflua, como se o mundo não tivesse necessidade deles, Deus nos livre.
Além do mais, com isso, eles fazem até a exterioridade nas Nações do Mundo dominar sua própria interioridade, pois os piores entre as Nações do Mundo, os prejudiciais e destruidores do mundo, sobem acima de sua interioridade, que são os Justos das Nações do Mundo. E então eles fazem toda a ruína e massacre hediondo que nossa geração testemunhou, que Deus nos proteja daqui em diante.
Baal HaSulam, “Introdução a O Livro do Zohar,” Item 69
Aprendemos pelas palavras das Tikkunim de O Zohar que existe um juramento que a luz da misericórdia e do amor não despertarão no mundo antes que as acções de Israel em Torá e Mitzvot tenham a intenção de não receber a recompensa, mas apenas de dar satisfação ao Criador. Este é o significado do juramento: "Eu vos conjuro, ó filhas de Jerusalém".
Assim, a duração do exílio e da aflição que sofremos depende de nós e aguarda por merecermos a prática de Torá e Mitzvot Lishma. E mal atinjamos isso, esta Luz de amor e Misericórdia, que tem o poder de ampliar, despertará imediatamente, como está escrito: "E o espírito deve repousar sobre ele, o espírito de sabedoria e de compreensão". Então ser-nos-á concedida a redenção completa.
Baal HaSulam,
“Introdução a O Estudo das Dez Sefirot,” Item 36