Se eu me sintonizo no sistema global e integral, então eu tenho de incluir todos ao meu redor. Caso contrário não serei capaz de me conectar com eles harmoniosamente.
Desta forma, eu tenho de experimentar e compreender todos. Isto é, eu tenho de revelar todas as minhas qualidades e todas as minhas inclinações que existem em mim desde o princípio, mas que são ocultas ou distorcidas pela Natureza por agora.
Eu tornei-me a mim mesmo num mutante egoísta! Mas se eu começar a revelar estas qualidades dentro de mim, eu descobrirei uma habilidade de sentir o todo da Natureza, as partes inanimada, vegetativa e animal dela, bem como toda a humanidade e até além.
Quando nós incluímos tudo dentro de nós, quando todos os fluxos de informação, pensamentos e desejos passam através de mim, eu começo a sentir o seguinte nível superior da Natureza, o seu plano, o seu pensamento geral, a causa e efeito, a sua meta, e o estado final da minha existência.
Em cada pedaço ou fragmento das acções da Natureza, nós vemos um desenvolvimento de causa e efeito com uma meta específica em cada fase. Mas não vemos a meta final! Hoje esta meta final é definida como absoluta harmonia de todas as partes da Natureza.
Ao nos unirmos entre nós e com o inteiro mundo circundante, nós começamos a sentir o plano da Natureza e o seu estado final, a meta. Nós começamos a sentir-nos a nós mesmos a existir simultaneamente no seu próximo nível, que é informativo, comum e completo.
Uma pessoa começa a sentir eternidade, infinito e perfeição, que existem além do nosso universo, no pensamento infinito da Natureza, que incitou esta gotícula de energia a explodir e criar o nosso universo.
E talvez venhamos a sentir ou observar o nosso universo conceptualmente, de parte. Mas isso já é uma mente diferente.
Isto abre perspectivas tremendas perante nós. E é isso que deve acontecer porque a realização da integralidade nos leva além das fronteiras do nosso universo. É a ruptura para o próximo nível de sensação, realização e informação.
Os pontos supramencionados foram retirados do livro A Psicologia da Sociedade Integral por Dr. Michael Laitman e Dr. Anatoly Ulianov.