Todos os feriados são símbolos do progresso espiritual do homem. Quando eu começo a desenvolver o desejo de doar em mim, eu atravesso o “arrependimento” (o período antes do Ano Novo, Rosh Hashaná), quando esclareço a minha maldade. Em outras palavras, eu vejo o quão grande é o meu ego, ao qual não posso resistir e cometo muitos crimes, como está escrito na oração de Rosh Hashaná pela absolvição: “Nós transgredimos, nós traímos…”.
Então, eu vejo que o caminho deve começar do início, a partir de uma mudança interna, de egoísta, que dirige tudo para beneficiar a si mesmo, para doador, que só cuida do benefício do outro. Afinal, eu começo a entender que eu mesmo sou o verdadeiro “outro”, que parece ser um estranho para mim. E o que eu pensava ser eu realmente não sou eu, mas um espírito do mal, o meu ego, uma serpente sentada em mim, que constantemente exige satisfação de mim.
Da Lição Noturna de Hoshanah Rabbah 19/10/11, Shamati
Ter recebido todas as sete Luzes Circundantes da correção durante os sete dias de celebração chama-se “Grande Súplica” (Hoshana Rabá ).
É por isso que nós honramos esse momento no nosso desenvolvimento como um evento especial, o início do trabalho com a tela. Este trabalho constrói-me como personagem do mundo espiritual. Isso porque sem a tela eu simplesmente não existo. O nível da tela, o tipo, o tamanho, e a forma fazem-me o que sou. Eu não determino nem o desejo de receber prazer, nem o desejo de doar, a Luz. Então, o que sou eu? Eu sou apenas a tela.