Nos tempos antigos, havia muitas mulheres Cabalistas, como Sara, Rebeca, Raquel, Lea, Miriam, e assim por diante. No entanto, nos últimos 700 anos, eu não posso apontar para qualquer mulher que esteve nesse nível.
Houve um tempo em que não havia igual oportunidade porque o judaísmo estava na escuridão, no exílio. O verdadeiro judaísmo vem de um anseio de atingir e revelar o Criador, o desejo de se equivaler a Ele – coisas que são alcançadas através da conexão entre nós. Após a destruição do Beit HaMikdash (Templo), nós estávamos na escuridão, no ódio infundado, distante e sem a compreensão de onde estávamos.
Por 2.000 anos, nós vivemos num período que semelhante à Idade Média, e foi somente nos últimos vinte anos que a sabedoria da Cabalá começou a ser revelada gradualmente.
Um programa idêntico para homens e mulheres existe com a gente no grupo Bnei Baruch. Ambos os grupos estudam os mesmos cursos.
É claro que o mundo inteiro precisa conhecer o sistema de conexão; caso contrário, não podemos sobreviver. Portanto, as mulheres devem participar nisso, porque elas influenciam os homens e é necessário usar isso para despertá-las.
Um homem é como uma criança. Ele está interessado em futebol e algumas outras coisas, ao passo que uma mulher parece mais sóbria na vida. Dessa forma, nós queremos ver uma participação séria das mulheres.
Da Palestra no Centro Cultural Judaico de Moscovo, 24/11/15