Nas Notícias (do Huffington Post): “A idéia do universo como um ‘cérebro gigante’ foi proposta por cientistas – e escritores de ficção científica – por décadas.
“Mas agora os físicos dizem que pode haver alguma evidência que isso seja realmente verdade. De certa forma.
“De acordo com um estudo publicado nos Relatórios Científicos da revista Nature, o universo pode estar crescendo da mesma forma como um cérebro gigante – com a descarga elétrica entre as células do cérebro ‘refletidas’ na forma da expansão das galáxias.
“Os resultados de uma simulação de computador sugerem que a ‘dinâmica do crescimento natural’ – a maneira como os sistemas evoluem – é a mesma para diferentes tipos de redes, seja na Internet, no cérebro humano ou no universo como um todo.… O resultado, eles argumentam, é que o universo realmente cresce como um cérebro. O estudo levanta questões profundas sobre como funciona o universo”.
Todos os mundos são organizados por um regime único HaVaYaH — os quatro estágios do desenvolvimento, tudo e cada parte deles. Uma força unificada de doação absoluta domina todo o sistema, ela gerencia e predetermina tudo, inclusive o nosso destino. Nós temos a oportunidade de mudar a nós mesmos, continuar o desenvolvimento passo a passo o tempo todo, e assim nos sentir confortável. Além disso, nós podemos prever os futuros estados antecipadamente, e ao mudar a nós mesmos, podemos percebê-los não como sofrimento, mas como desejável. Esta é a finalidade da ciência da Cabalá.
Fonte
Apesar de estudar a anatomia do corpo, ainda não entendemos muito bem a conexão entre todos os sistemas do corpo humano. Se tomarmos o cérebro, por exemplo, há “emissários” do cérebro por todo o corpo, sem os quais ele não saberia o que fazer e como. Da mesma forma, um chefe de Estado emprega um conjunto de especialistas qualificados para agir modo mais eficiente.
Nós acreditamos erroneamente que o “processador principal” está na cabeça, mas se olharmos mais profundamente essa questão, veremos que ela não existe em nosso corpo. Se olharmos atentamente para uma pessoa, vamos ver um humilde mortal. Por isso não está claro de onde ele recebe ordens e onde está o seu software.
Na verdade, os dados relevantes vêm do ambiente, e é isso que age sobre nós. Eu espero que possamos descobrir no futuro próximo que a vida de uma pessoa depende da conexão e de sua disposição em cooperar mutuamente com o ambiente. A partir daí, o cérebro recebe ordens que resultam do grau em que a sociedade necessita de determinada pessoa. E se ela não for necessária, o cérebro não receberá nada. Em nossos corpos, cada célula que morre é substituída por uma nova. Na sociedade, enquanto você é necessário, você está vivo, e quando não, o cérebro recebe uma ordem e diferentes processos começam, no final dos quais a pessoa deixa sua função corporal.
A cabeça não é um órgão que registra informações. O registo de toda a informação está no espaço que nos rodeia e a cabeça é apenas um modem que conecta o corpo com o espaço que nos rodeia, a fim de operar o corpo de acordo com as ordens que recebe de lá.
Todas as leis, registros, informações, tudo, são armazenados no espaço que nos rodeia. Nosso cérebro percebe essa informação, processa e transmite as ordens para o corpo e, portanto, o opera para que ele possa executar determinadas ações, além do funcionamento geral do corpo e isso é tudo.
A natureza é constante, enquanto nós estamos constantemente nos desenvolvendo desde dentro por uma cadeia de Reshimot (reminiscências) que mudam constantemente. Nossa resistência em relação à natureza cresce constantemente.
Todas as mudanças ocorrem dentro de nós. Mesmo que vejamos um mundo externo que muda, tais como os períodos geológicos e históricos, as gerações, ou o que quer seja, tudo ocorre dentro de nós.
Nós irradiamos esta realidade para fora, apesar de não existir nada do lado de fora. A pessoa é uma “caixa” fechada e a imagem do mundo é retratada no seu interior. No entanto, ela sente esta imagem como se estivesse do lado de fora.
Da mesma forma, os nossos olhos invertem esse quadro de cabeça para baixo. O olho capta o mundo inteiro de uma maneira oposta, e depois o cérebro converte-o novamente. Se nós tivéssemos que colocar óculos especiais que fixassem a mesma coisa, depois de um tempo o cérebro se acostumaria com isso e converteria a imagem na direção certa. Isto ilustra o fato de que todas as alterações ocorrem dentro de mim, e não fora.
É por isso que nós dizemos que, como está escrito, “Não há outroalém dele” é a única força constante que age e me influencia. Ele preparou todas as Reshimot (genes informativos) dentro de mim, e tudo o que descubro em minha vida, no meu mundo, na minha realidade, é resultado das Reshimot. Elas são responsáveis por tudo que eu posso ver, ouvir, saborear e sentir.
Eu sempre devo tentar me lembrar de que se algo precisa ser mudado, sou eu. O método Cabalístico não é para a correção do mundo, mas, com a sua ajuda, a pessoa corrige a si mesma e a sua percepção. Assim, apesar do conhecimento comum, se a pessoa quer entrar na imagem espiritual, ela deve reorientar sua visão.
O cérebro, nosso intelecto, só pode funcionar corretamente sob a condição de que sinta o sistema superior com o qual precisa manter contato, servir e receber comandos.
Como uma “célula” do corpo, cada pessoa precisa manter contato total com todo o resto e com a natureza. Em condições ideais, o cérebro precisa conhecer sua função pessoal no sistema geral. Ele precisa se familiarizar com este sistema em relação a si mesmo, e por isso, vai aprender a manter a saúde da sua parte e servir a todos.
Semelhante à física quântica e outras ciências, nós chegamos à fronteira deste campo; mais além se esconde o desconhecido. Mas essa área também pode ser pesquisada. Portanto, se você quer saber as verdadeiras razões para o que está acontecendo, suba. É o momento de finalmente subir para o nível das causas. Quando as corrigirmos, não precisaremos de nenhum medicamento.
Nós não podemos alcançar GAR, as três primeiras Sefirot de cada grau. Elas não fazem parte do ser criado. As “letras”, seres criados, desejos nos quais desperta o anseio de se tornar semelhante ao Criador, começam somente com ZAT, as sete Sefirot inferiores.
Assim, não está claro como podemos alcançar algo que não tem desejo de receber: em Keter, Chochmá, e GAR de Bina não há Kelim; isso não é uma criatura. De certo modo, é o cérebro do Criador, Seu plano no que se refere a como tornar você humano. É por isso que são partes Dele, e não de você.
Do mesmo modo que aprendemos algo nesse mundo, nós conhecemos não a essência do fenômeno em si, mas nossa impressão dele, nossa reação a “algo”, uma vez que tudo ocorre somente dentro de nossos próprios Kelim ou sensações.