Isru-Chag [o dia depois do feriado de] Pessâch, 1972
O mal na pessoa é considerado mal somente quando ela sente que é mal. Ou seja, a medida que o mal a impede de receber abundância determina a medida do mal.
Normalmente, se a pessoa perder um centavo para o seu amigo, ela não o odeia por isso, dado que um centavo não é uma coisa importante o suficiente para se lutar com o outro por ela. Mas na medida que seu amigo lhe causar perdas, o nível de ódio se forma nele até que não o consiga suportar.
Sucede-se que na medida que a pessoa tiver importância da Torá e Mitsvot [mandamentos], a essa medida ela consegue determinar a medida do mal, que interfére com seu engajamento na Torá e Mitsvot. Por essa razão, se a pessoa quer chegar a odiar o mal, ela deve aumentar a importância da espiritualidade.
Nessa altura, ela vai receber tamanha medida de ódio que a vai remover de ser amiga do seu mal, como está escrito, "Tu que amas o Senhor odeia o mal." Ou seja, na medida que a pessoa ama o Criador, também ela vai odiar aqueles que interferem com amar o Criador.